quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Vitamina D e Causas Globais de Mortalidade em pacientes com Insuficiência Cardíaca Avançada




  • Alguns, mas não todos, estudos observacionais sugeriram que os níveis de 25-hidroxivitamina D (especialmente menores que 10-20 ng/ml) estão associados com maior mortalidade na ICC Grave;
  • Existem poucos ensaios clínicos com a suplementação de Vitamina D e mortalidade, como desfecho primário;
  • Num destes estudos, a administração de Vitamina D (4.000 UI diariamente, por três anos), comparada ao placebo, não reduziu a taxa de mortalidade total em pacientes com Insuficiência Cardíaca avançada e níveis basais de Vitamina D menores que 30 ng/ml.

(Fonte - Up-to-Date, ''What's new in Cardiovascular Medicine'', Outubro de 2017)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017






Síndrome Alcoólica Fetal (SAF)

Entre os principais danos que a Sd. Alc. Fetal (SAF) pode causar à criança estão:
-Alterações na Face;
-Malformações em órgãos como coração, sistema musculoesquelético e articular, vértebras e rins;
-Dificuldades na aprendizagem;
-Problemas de motricidade, fala e memória;
-Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH);
-Desordens auditivas;
-Problemas de sociabilidade;
-Problemas da Saúde Mental na fase adulta;
-outros.
A questão da SAF ainda é negligenciada e desconhecida por uma boa parcela da população, especialmente nos indivíduos de menor escolaridade.
Não há cura para esta síndrome. Crianças afetadas necessitarão de atendimento médico, psicológico e terapêutico que se prolongarão pelo resto de suas vidas.
Não há níveis seguros de ingestão de álcool durante a gravidez. Portanto, a gestante deve optar por tolerância ZERO em à bebida alcoólica.






sexta-feira, 18 de agosto de 2017

''O que se aprende na midia leiga''











                   Muito cuidado e discernimento crítico ao lerem notícias médicas em publicações laicas ❗️

                    Fico apreensivo com notícias deste tipo. 


                    O grande problema destas notícias é que ESTUDOS CLÍNICOS NEM SEMPRE SÃO APLICÁVEIS À REALIDADE do mundo real (sendo redundante, mesmo!). São vários pontos que podem influenciar nos resultados: idade, raça, frequência ou intensidade do que se é estudado, intensidade, seu tipo, seleção dos indivíduos que entraram no ensaio clínico, critérios de exclusão, quais tipos e quantas drogas estavam tomando, laboratório de excelência para a realização dos testes etc e, por fim, em ambientes de estudos, muitas vezes o paciente se dedica muito mais ao tratamento, não deixando de tomar a medicação nenhum dia ou de fazer aquilo que é proposto. 

                    Tenho muito cuidado em divulgar dados relatados em notícias leigas, sem ler o estudo original.
                    Além disto, existe algo que se chama ''Aplicabilidade Externa'', ou seja, se os resultados do estudo podem ser aplicados à população em geral.  Isto vai depender de critérios de inclusão e dos resultados.
                    Portanto, não se deixem impressionar por notícias divulgadas pela mídia, a respeito de assuntos médicos. Afinal, os canais de divulgação não têm, em geral, capacidade de julgar ensaios clínicos e se interessam mais por sua audiência.




sábado, 18 de fevereiro de 2017

Os novos anticoagulantes orais

A Medicina é lógica e racional. Não é porque 1 estudo contra-indica determinada medicação para certa patologia, que vamos deixar de lado o lógico. Agora, estão surgindo evidências daquilo que falo e penso há mais de 2 anos: NOACS podem ser usados para FA em doença valvar de certo grau.