A ANVISA, após mais de 1 ano de debates, finalmente tirou de circulação os anorexígenos derivados de afentaminas. As substâncias Femproporex, Amfepramona e Mazindol, em todos países desenvolvidos e em grande parte de outros, já não eram mais comercializadas, devido às políticas sérias de saúde. As indústrias farmacêuticas, com a venda destes produtos, lucraram muito às custas dos cidadãos brasileiros. O que não contavam, para nosso prejuízo, é o mal que elas podiam produzir.
Convenhamos, todos os medicamentos possuem efeitos colaterais. Este grupo de substâncias, todavia, tinha em comum efeitos sérios e potencialmente muito prejudiciais à saúde. Psicose, dependência química, esquizofrenia, infartos cerebrais, fibrose pulmonar irreversível, infarto miocárdico, hipertensão sistêmica e pulmonar, arritmias cardíacas, por vezes fatais e com morte súbita, além de outros. Pior: não existe, até hoje, nenhuma evidência clínica e cientifica que estas drogas tinham efeito benéfico sobre a doença da obesidade. Elas produziam um efeito epidemiologicamente discreto e sem impacto sobre a morbi-mortalidade. Também nunca se observou um efeito sustentado: parando o medicamento, iniciava-se o "efeito sanfona".
Fato que me causa maior repúdio é o Conselho Federal de Medicina defender a manutenção destas substâncias no mercado nacional. A quem ele tende favorecer ? Com certeza, não à população.Há cerca de 16 milhões de pacientes consumindo estes derivados. Imaginam o prejuízo financeiro das indústrias ? Isto sem contar que praticamente extinguir-se-á a "indústria do emagrecimento estético", ganha-pão de muitos colegas que se especializaram nisto.
Portanto, só posso parabenizar a ANVISA, me orgulhando que, mesmo tardiamente, o país com este passo, parece estar tornando-se mais maduro. Do outro lado, lastimo a atitude do Conselho Federal de Medicina, porque deveria ser mais técnico, científico, ou na medicina séria se basear, antes de despir-se na mídia defendendo medicações que não têm nenhum sentido terapêutico.
Gostei do que você disse, o Brasil precisa sim novas formas de atualizar a prática clínica das Universidades em Hospitais -escolas com pesquisas recentes, pois só assim se poderá sair os devidos malefícios e benefícios em Amostras representativas da população que precisam utilizar certos medicamentos qd se tem o quadro de doenças crônicas, mas que proibir medicamentos deveria também se fazer uma Medicina Preventiva em crianças no tocante á Obesidade Infantil que cresceu muito em nosso país, infelizmente.
ResponderExcluirGostei do que você disse, o Brasil precisa sim novas formas de atualizar a prática clínica das Universidades em Hospitais -escolas com pesquisas recentes, pois só assim se poderá sair os devidos malefícios e benefícios em Amostras representativas da população que precisam utilizar certos medicamentos qd se tem o quadro de doenças crônicas, mas que proibir medicamentos deveria também se fazer uma Medicina Preventiva em crianças no tocante á Obesidade Infantil que cresceu muito em nosso país, infelizmente.
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